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Vanessa da Mata traz turnê do novo álbum "Segue o Som".

Vanessa da Mata traz turnê do novo álbum

 

 

Bem querida pelo público baiano, Vanessa da Mata, 38 anos, traz pela primeira vez a Salvador o show de seu mais recente álbum Segue o Som, lançado em abril deste ano.

A apresentação que a cantora faz amanhã no evento Level Up, no Clube Espanhol, mescla canções do disco e sucessos como Amado, Boa Sorte e Ai,Ai,Ai. "O foco é o disco. A gente não está tocando ele inteiro, pois em generosidade ao público levamos algumas músicas mais conhecidas com novos arranjos”, detalha a artista mato-grossense, que conta com show de abertura de Márcia Short.

A ideia é seguir na estrada com a turnê até 2015. "Pensando em DVD eu estou, mas depende muito do ano que vem, se vou estar animada ou não. Sou mais travada com câmera. Geralmente, quando faço não gosto. Eu não consigo gostar, acho que estou tímida, acho que poderia ter feito melhor. Estou sempre inventando alguma coisa pra não soltar um DVD, mas acho que está chegando a hora”, afirma Vanessa.

Quando está pela Bahia, a cantora gosta de passear no Pelourinho e saborear os pratos típicos. "Gosto de encontrar pessoas, tenho parentes aí. Gosto de falar de religiões também, Salvador tem essa possibilidade. Andar pelo Pelourinho, tem as moquecas que eu adoro... Muitas vezes, eu passo minhas férias aí”, completa ela, que também é só elogios ao público baiano.

"O público sempre maravilhoso, desde o início. Acho que o baiano tem uma sagacidade musical bem antes do resto do Brasil. Os baianos abraçam os talentos antes... Acho que pela tradição. A Bahia tem uma cultura musical muito forte”, pontua. "Vocês têm muitas coisas, tem uma fomentação musical muito grande. Pode ver: dos grandes músicos brasileiros quase todos são baianos. Muitas vezes, antes da crítica comentar, o baiano já descobriu. Quando fui aí pela primeira vez, eram três dias e todos eles lotaram. Já tinha gente bacana na plateia, entre cantores, atores, escritores...”, emenda Vanessa.

No papo, ela aproveita para avaliar as novas gerações da MPB. "Eu acho que tem muita gente boa. O mercado, infelizmente, é muito pequeno. Os selos ainda estão começando a abrir seus espaços e tem a internet também. Quando eu comecei não lembro de pessoas tendo discos todos de músicas próprias. As meninas tinham um certo medo de se assumir como compositoras. E nessa geração, que está vindo dez anos depois, isso acontece mais comumente”, encerra.

 

Por Camila Botto

 

Por: MDD
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