Dezenas de
trabalhadores de telemarketing do Grupo Provider, empresa terceirizada
da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA), decidiram
cruzar os braços deste a manhã desta quinta-feira (16).
As principais reclamações dos
funcionários do Provider, empresa pernambucana que tem filial no bairro
do Stiep, em Salvador, são em relação aos baixos salários, tíquete de
alimentação incompatível com o valor de mercado e falta de benefícios.
"Desde novembro do ano passado que a
empresa não vem pagando salário em dia. É pra pagar até o quinto dia,
mas paga no dia 20. Ou seja, são 15 dias de atraso. Só nos últimos
meses, a alimentação cujo valor é cerca de R$5,50, está sendo pago em
três vezes”, conta um trabalhador que prefere não se identificar. Eles
afirmaram que por conta da
paralisação, o serviço de atendimento da Coelba acabou ficando
comprometido. "A fila de atendimento passou de 200 clientes”, detalha o
trabalhador.
A reportagem entrou em contato com a
Coelba, a qual afirmou por meio de nota que "os serviços de
teleatendimento não foram interrompidos, quando foi verificado aumento
no tempo de espera para atendimento, o que foi normalizado ainda pela
manhã". Ainda de acordo com o esclarecimento, a empresa acrescentou que
"fiscaliza regularmente os contratos firmados com as prestadoras de
serviços. Na fiscalização das obrigações contratuais, se forem
identificados descumprimentos e/ou irregularidades, a Coelba adota as
medidas necessárias para que não haja prejuízo ao consumidor".
Por: Adelia Felix
Por: MDD