Deputado Estadual Timóteo Brito (PSD)
Às vésperas de assistir a transição de poder do governo Jaques Wagner para o de Rui Costa, Timóteo ainda alimenta esperanças de que possa assumir o mandado. Atualmente terceiro suplente da coligação "Pra Bahia Mudar Mais”, o deputado estadual Timóteo Brito (PSD) tinha confiança de que seria reeleito, mas a sua surpresa foi o resultado da região do Extremo Sul e Teixeira de Freitas.
Em plena campanha, Timóteo Brito apostou que atravessaria os mais 18 mil votos no município de Teixeira de Freitas e acreditava que na região sairia com mais de 30mil votos. O resultado foi muito abaixo do que se esperava.
Certamente ainda confiando ser reconhecido pelo governador eleito Rui Costa (PT) e seu "padrinho” Otto Alencar (PSD), o deputado estadual permanece a espera um milagre para chegar a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA) novamente. Para isso, os suplentes Bira Coroa (PT) e Mirela (PSD) precisariam assumir ambos uma Secretaria de Estado, ou substituírem os deputados eleitos que possivelmente imigrariam para alguma pasta de governo.
Existem amplas vertentes nos bastidores que impedem o deputado Timóteo Brito de conseguir o segundo mandato consecutivo. A primeira é que a base governista precisa dar um parecer aos candidatos a deputados federais de suplências, a exemplo, Fernando Torres (PSD), Davidson Magalhães (PC do B), Robinson Almeida (PT). Nessa lista ainda tem suplentes de grandes expressões e apadrinhados por políticos da base: Yulo Oiticica (PT) e Geraldo Simões (PT) são as referências na cadeirade espera.
Os bastidores apontam uma segunda situação que impede o deputado estadual Timóteo Brito que foi a sua relação trincada com o governo. Segundo fontes ligadas a base, Timóteo não assumiu a campanha de Rui Costa e Otto Alencar como se esperava em Teixeira de Freitas e na região do Extremo Sul e por isso há um incomodo político.
Seja qual for as situações que são colocadas como obstáculos para que o deputado consiga a sua segunda legislatura, a verdade é que não será fácil chegar a ALBA. O que resta é saber que a esperança será a última dos sobreviventes e que certamente ainda existem milagres.
Por Joris Bento