Renner foi preso depois de bater carro
O cantor Renner, preso na manhã desta sexta-feira (26) após colidir com sua BMW em uma carro estacionado na zona sul de São Paulo, foi liberado depois de pagar R$ 10 mil de fiança. Ele, cujo nome real é Ivair dos Reis Gonçalves, vai responder em liberdade pelos crimes embriaguez ao volante e tentativa de fuga.
Segundo testemunhas, Renner tentou fugir, mas os pneus do carro dele estavam furados e os moradores ainda tiraram a chave do contato para evitar que ele saísse do local. Ele então foi levado ao 27º Distrito Policial e passou por um teste de bafômetro, que detectou que ele já havia bebido três vezes o valor permitido de álcool.
Prejuízo
O dono do carro em que Renner bateu, o motorista Joabe Medeiros, afirmou que o
cantor dirigia além da velocidade permitida na Avenida Pedro Bueno, antes de
colidir. "A pista lá é para 40 km/h, mas ele estava muito acima disso. Ele saiu
levando meu carro como se fosse um trator”, diz.
Medeiros contou que havia acabado de estacionar o carro em frente à empresa
onde trabalha. Ainda segundo o motorista, Renner tentou fugir duas vezes, mas
acabou perdendo o controle e batendo em dois postes. "Depois ele parou porque
os dois pneus da frente e um traseiro estouraram”, afirmou.
O rapaz que estava junto com o cantor teria saído do carro,
uma BMW X5, pela janela. Em seguida, Renner desceu, ainda descalço. Nesse
momento, Moreira conta que tirou a chave do carro, que ainda estava na ignição
e ligou para a Polícia Militar.
O motorista estima que a batida traseira causou um prejuízo de cerca de R$$ 7,5
mil em seu Fiat Uno, incluindo os acessórios do carro. "Meu som acabou”, disse.
"Só quero que ele assuma os prejuízos. Pra mim, é ele pra lá e eu pra cá”,
disse Medeiros.
Em 2001, Renner também esteve envolvido em outro acidente. Ele estava em Santa Bárbara do Oeste quando o carro que dirigia bateu na moto do casal Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi, que morreram na hora. Renner estava em alta velocidade, perdeu controle da direção e invadiu a pista. Ele foi julgado e condenado a pagar 2 mil salários mínimos pelo crime.