Um levantamento feito pelo "meu congresso nacional”
entidade que mapeia atividades parlamentares e doações a candidatos fez
revelações escandalosas sobre as farras das bolsas de estudos para
pessoas carentes ofertadas pela ALBA (assembleia legislativa da Bahia).
Em sua maioria bolsas que preenchidas por pessoas com ganhos
milionários, ex-políticos e
parentes de deputados, um investimento que consumiu R$ 19 milhões dos cofres públicos da Bahia.
Dentre os nomes que foram levantados pela entidade, um em especial
chamou a atenção da nossa reportagem, o de Raquel Boa Morte, filha do
Barão mundial do eucalipto, ex-prefeito de caravelas e que ostenta o
título de maior fomentado do mundo, o
senhor Jurandir Boa Morte. Raquel Boa Morte, que foi candidata à vice-prefeita
nas eleições passadas, mesmo tendo declarada R$ 438 mil em bens foi
enquadrada como "carente” pela ALBA e recebeu mais de R$ 7 mil da
assembleia legislativa em 2011 para cursar sua faculdade.
A assembleia legislativa da Bahia (ALBA) tem uma cota mensal
repassada para cada deputado que gira em torno de R$ 10 mil para que
eles possam direcionar a pessoas carentes como auxílio estudantil, verba
que já ajudou diversas pessoas que realmente necessitavam aqui na
região do extremo Sul da Bahia, porém esses beneficiários que realmente
precisam são minorias. No caso de Raquel Boa Morte o que nos causa
indignação é a falta de bom senso com o dinheiro público, uma
verdadeira farra as
custas do povo.
Ostentação, luxo, glamour, esses são alguns dos predicados que
facilmente qualquer cidadão da região Extremo Sul da Bahia irá atribuir a
Raquel Boa Morte, filha de um Multi milionário, e que costuma ter como
hobby no seu estilo patricinha romances com políticos da região. E foi
um desses romances que agraciou a "carente” Raquel Boa Morte, filiada ao
PSD, um auxílio educação, na cota do deputado Timóteo Alves de Brito,
com quem tivera um longo romance, curiosidades a respeito de Raquel Boa
Morte não faltam, só espanta a que níveis podem descer um ser humano
para obter benefícios e vantagens nas custas do dinheiro público.
Por: MDD