O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as investigações da 23ª e 26ª fases da Operação Lava Jato, batizadas de Acarajé e Xepa.
Entre os documentos que foram colocados sob sigilo estão planilhas apreendidas na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da Construtora Norberto Odebrecht, e alvo da 23ª fase. Em seu despacho, Moro ressaltou que os documentos identificam pagamentos a autoridades com foro privilegiado. Para o juiz, é prematura qualquer conclusão sobre a natureza ilícita, ou não, dos pagamentos que fazem parte da planilha.
No despacho, Moro explicou ainda que, apesar dos investigados da 23ª não possuírem foro privilegiado, as planilhas que envolvem os que têm foro foram apreendidas na referente etapa. E que, por isso, foram encaminhadas juntamente com as da 26ª ao STF.