Doadores de campanha, políticos, empresários e parentes de deputados constam entre os beneficiários de bolsa-auxílio para
O PRB foi o partido cujos candidatos receberam doações de beneficiários do programa. Os deputados Márcio Marinho e Tia Eron e o estadual Sildevan Nóbrega receberam, juntos, R$ 48 mil de bolsistas. O ex-deputado Deraldo Damasceno (PSL) foi o que mais ganhou: recebeu R$ 34 mil para campanha de três bolsistas que juntos, receberam R$ 14 mil de bolsa. Todos trabalhavam com o deputado e ganhavam salários entre R$ 5 mil e R$ 11 mil.
Augusto Castro (PSDB) teve R$ 15 mil em doações de um funcionário que recebeu R$ 22 mil em bolsas de
Bolsista milionário
Dentre os "estudantes carentes" está o atual deputado estadual Alex Lima (PTN), que recebeu R$ 2.500 de auxílio em 2012. Em 2014, Lima declarou ter R$ 1 milhão em bens. Ele alega ter passado por período de dificuldades financeiras.
O hoje vereador em Salvador, Luiz Carlos (PRB), recebeu R$ 7.126 do programa em 2011, situação semelhante a do candidato a deputado federal Roberto Pina (PMDB) e à Raquel Boa Morte (PSD), candidata a vice-prefeita de Caravelas (BA) em 2012.
Ainda de acordo com a investigação em parceria com o portal "Meu Congresso Nacional",
Ainda constam no rol de beneficiários empresários como o dono do
instituto de pesquisa Babesp, Roberto Matos. Empresa contratada por Nilo
em 2014 para fazer pesquisas por R$ 130 mil, segundo a Justiça
O auxílio-estudantil foi criado em 2011. A distribuição, porém, foi suspensa a partir de 2015, após o Ministério Público da Bahia argumentar que a concessão de benefícios estudantis não é papel do Legislativo.