O Governo da Bahia investe em acompanhamento rigoroso dos índices de imunização de bovinos e bubalinos para que a Febre Aftosa, uma das mais importantes enfermidades, segundo a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal), permaneça cada vez mais distante das propriedades do estado. Durante o lançamento oficial da I Etapa da Campanha de Vacinação de 2021, nesta na última sexta-feira, dia 7, médicos veterinários, produtores e dirigentes da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária) confirmaram que a Bahia caminha a passos largos para se tornar o primeiro estado do Nordeste a alcançar o status de Zona Livre da Aftosa sem Vacinação, em 2023.
O monitoramento reforça a defesa sanitária e assegura o acesso das exportações agropecuárias do país aos exigentes mercados internacionais. A preocupação em preservar os mais de 24 anos sem registro da Aftosa não é restrita aos animais de criação (quase todos eles passíveis de serem acometidos pela doença) mas também os vegetais e frutos produzidos em território baiano. “O impacto econômico provocado pela doença é incalculável, atuamos para que os produtores mantenham os cuidados com o calendário vacinal e não deixem de imunizar o rebanho”, alerta o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.
Em uma propriedade do município de Simões Filho, os agentes vacinaram o rebanho de todas as idades, com previsão de imunizar 10 milhões de animais em toda a Bahia.
A I Etapa começou no dia 01 e acontece até o dia 31 de maio e após a vacinação, os produtores terão até quinze dias para declarar que aplicaram o imunizante através do site www.adab.ba.gov.br, em um dos 384 escritórios da autarquia, cerca de mil pontos de revendas de produtos agrícolas e sindicatos rurais.
Após as etapas de vacinação este ano e em 2022, a Bahia vai solicitar a OIE autorização para deixar de usar a vacina. “Será um passo fundamental para alavancar as exportações além de ratificar que temos cumprido todos os protocolos para alcançar esse status”, reforça José Neder, coordenador do Programa de Vigilância para a Aftosa na Bahia.
No entanto, após suspender a aplicação das doses o controle da sanidade dos rebanhos continuará em modalidades distintas, como a ampliação da vigilância epidemiológica”, ressalta Carlos Augusto Spinola, diretor de Defesa Sanitária Animal da ADAB.
Fonte: ASCOM / ADAB