O primeiro crime parcial aconteceu por volta das 2 horas desta quinta-feira, (15), na Rua Beliza, nº 2, Ulisses Guimarães em Teixeira de Freitas. Sara Emídio de 21 anos, foi encontrada morta por familiares no inicio da manhã. Segundo informações, o principal suspeito do crime seria o ex-namorado, morador de Cachoeira do Mato.
Vizinhos contaram que o ex esteve na casa da moça durante a noite, e já na madrugada eles escutaram um tiro e depois um barulho vindo da casa. O acusado do crime saiu pela porta dos fundos e depois quebrou a cerca na lateral da casa e fugiu.
Pela manhã, a avó da vítima entrou na casa e encontrou a neta morta sobre a cama. A Polícia Militar esteve no local isolando a área até a chegada da Polícia Civil.
Fotos: Sulbahianews
Segundo o perito Manoel Garrido, Sara foi atingida por um tiro próximo ao ouvido direito.
Durante a remoção do corpo de Sara, os policiais foram informados de outro homicídio. Este aconteceu na Rua Duarte da Costa, no Centro, região conhecida popularmente como Lagoa.
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Segundo populares, ele e outro rapaz estavam a bordo de um moto quando dois motoqueiros começaram a atirar. De acordo com informações, o outro envolvido deu entrada no HMTF.
Japa foi alvejado com mais de 15 tiros de duas pistolas calibre 9 mm e 380. Garrido informou ele foi atingido por tiros em todo o corpo.
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A vítima é um conhecido na Polícia, trata-se de Willian Aldrin Marques júnior, o "Japa” de 27 anos. Ele é acusado de ser o mentor da fuga dos quatro presos da carceragem da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) acontecido em maio de 2012.
Relembre o caso
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Na ocasião, a Polícia informou que Japa teria elaborado e executado o plano como forma de pagamento de uma dívida a um dos fujões, herdada no comércio ilegal de drogas.
Japa juntamente com o adolescente também teria tentado colocar o plano em ação dias antes da fuga usando um macaco hidráulico, que por sua fragilidade não conseguiu fazer a abertura da viga no teto da carceragem usada para o banho de sol.
No dia anterior a fuga, o mentor conta que retornou ao teto da carceragem da 8ª Coorpin. Vencendo os obstáculos de segurança, dessa vez com um macaco de catraca, bem mais resistente, ele conseguiu fazer a abertura. Japa iria descer para abrir os cadeados da cela, mas os presos pediram para ele ir embora e que no outro dia durante a noite, eles dariam um jeito de fugir usando uma pirâmide humana.
Japa que já foi preso até no continente europeu, tinha passagens pela
delegacia e conhecia bem a estrutura interna da carceragem. Os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) local para exames de necropsia.
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