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Dengue mata duas pessoas na Bahia e preocupa autoridades de saúde

Dengue mata duas pessoas na Bahia e preocupa autoridades de saúde

A dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, fez duas vítimas fatais na Bahia, segundo a Secretaria de Saúde do estado (Sesab). As mortes ocorreram em cidades do sudoeste baiano e uma delas foi de uma criança de 5 anos. A Sesab não informou o número total de óbitos por dengue no estado em 2024.

Um dos casos confirmados foi de uma criança que morreu na cidade de Jacaraci, no dia 8 de fevereiro. A outra morte foi em Caetité, mas a idade e a data não foram divulgadas. A secretaria disse que um dos casos foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) e o outro por diagnóstico clínico epidemiológico.

Além dessas duas mortes, a Sesab investiga o caso de uma jovem de 18 anos que morreu na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, com suspeita de dengue. De acordo com familiares, Ana Luiza Rangel estava internada no Hospital de Base e não resistiu à doença.

Redução de casos

Apesar das mortes, a Bahia registrou uma redução de 11,8% nos casos notificados de dengue entre janeiro e 6 de fevereiro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Foram 4.068 casos neste ano, contra 4.614 no ano passado.

A capital Salvador também apresentou uma queda de 65% nos casos confirmados de dengue na 6ª semana epidemiológica, entre 31 de dezembro e 10 de fevereiro. Foram 158 casos neste ano, contra 453 no ano anterior, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Vacinação

Para tentar conter o avanço da dengue, a Bahia iniciou uma campanha de vacinação contra a doença em janeiro. O público-alvo são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois dos idosos, grupo que não pode receber a vacina por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Roberta Santana, explicou que a vacinação é uma medida preventiva que terá efeito a médio e longo prazo. Ela ressaltou que a vacina não substitui as ações de combate ao mosquito, como eliminar os criadouros e usar repelentes.

A vacina contra a dengue é aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre elas. A vacina é indicada para pessoas que já tiveram dengue pelo menos uma vez e que vivem em áreas endêmicas. A vacina protege contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Por: MDD/ Sessé Guimmas
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