Desde o dia 10 de setembro, cerca de 40 trabalhadores da Construtora Planova, com sede em Barueri, São Paulo, permanecem acampados dia e noite na portaria principal do canteiro de obras, localizado às margens da BA-994, saída de Medeiros Neto para Vereda. O grupo reivindica o pagamento de seus direitos trabalhistas que ainda não foram quitados.
Os trabalhadores, incluindo seis pessoas de Medeiros Neto e outros de estados como Maranhão e Piauí, estão vivendo em condições improvisadas, dormindo em colchões dentro de um caminhão e revezando-se para manter a presença no local. Segundo relatos, a empresa havia prometido que os pagamentos seriam feitos até o dia 20 de setembro, mas até o momento, nada foi cumprido. Ednaldo Mendes da Silva, encarregado do setor de lançamento e representante do grupo, afirmou que a empresa descumpriu o acordo e não apresentou uma solução satisfatória.
Recentemente, a Planova tentou retirar equipamentos do canteiro de obras, mas os trabalhadores impediram a ação, bloqueando a saída dos materiais como forma de pressionar a empresa. A paralisação continua de maneira pacífica, o que foi constatado pela Polícia Militar, acionada para intervir na situação. Ao chegar ao local, a PM observou que a manifestação era pacífica e não interferiu.
A Planova chegou a alegar que o motivo do atraso nos pagamentos era a falta de repasse financeiro da Neoenergia, empresa contratante. No entanto, essa alegação foi negada pela própria Neoenergia, que emitiu nota confirmando estar adimplente com a contratada. A concessionária reiterou que está acompanhando o caso e cobrando explicações da prestadora de serviços.
Os trabalhadores continuam temendo que a empresa não cumpra com o pagamento devido. Enquanto isso, o impasse se prolonga.
A Redação do MDD segue acompanhando o caso e mantém o espaço aberto para que a Planova se manifeste.