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Caema prende no interior de Itamaraju, suspeito de assassinar ex-mulher no Espírito Santo

Caema prende no interior de Itamaraju, suspeito de assassinar ex-mulher no Espírito Santo

Policiais da CIPE - Mata Atlântica (CAEMA) prenderam, na noite da última quinta (28), no distrito de Pirajá, interior de Itamaraju, Cleiton dos Santos Costa, foragido da Justiça suspeito de assassinar a sua ex-esposa em Serra (ES).

A prisão aconteceu quando uma guarnição da Caema realizava rondas e avistou um indivíduo, na porta de uma residência, em atitude suspeita. Ao perceber a aproximação o mesmo empreendeu fuga para o interior da referida residência, sendo perseguido e alcançado pela guarnição. Questionado o motivo da evasão, o mesmo relatou que tinha "problemas com a Justiça".

Após consulta no sistema foi constatado um mandado de prisão preventiva em seu desfavor. Cleiton dos Santos Costa recebeu voz de prisão e foi apresentado na sede da 08ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), para medidas necessárias.


ENTENDA O CASO


De acordo com informações do site Folha Vitória, Jamilly Santos de Carvalho foi espancada violentamente, no dia 24 de setembro de 2015, e morreu no dia 29 de setembro de 2016. A vítima ficou um ano em coma lutando pela sua vida. Antes de ser espancada pelo ex-marido, Jamilly tinha uma medida protetiva.

Quando a vítima foi agredida, ela estava com o filho que, na ocasião, tinha apenas seis meses. Após ser espancada, o suspeito fugiu e a deixou agonizando dentro de casa com a criança.

De acordo com a família, o responsável pela brutalidade que deixou Jamilly acamada e, posteriormente, a levou à morte, é Cleiton dos Santos Costa que, inconformado com o fim do relacionamento, a perseguia e a agredia com frequência.

Depois do espancamento, o acusado fugiu para a Bahia. Foram seis meses foragido, até a sua primeira prisão no distrito de Pirajá, interior de Itamaraju, por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher do Estado, por força de um mandado de prisão temporária. Ele cumpriu a prisão em um presídio capixaba, mas o alívio para a família durou apenas trinta dias, periodo em que Cleiton permaneceu detido. Ele estava em liberdade desde o dia 29 de abril deste ano.

Dez dias  antes da prisão de Cleiton vencer, um novo pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público, porém,  por conta da lentidão e burocracia, quando a  Justiça foi analisar o pedido, Cleiton já estava em liberdade e fugiu novamente para a Bahia. 


Por: MDD
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