Um aluno do 8º ano da Escola Estadual Hildérico Pinheiro, de Itanhém, conquistou o primeiro lugar na 4ª Feira de Ciências e Matemática da Bahia, ocorrida em Salvador. Daniel Alves Moreira, 15 anos, desenvolveu um sistema de segurança para bebês ou portadores de necessidades especiais. A invenção oferece uma maior segurança para a pessoa a ser protegida e tranquilidade para a pessoa que faz a função de protetor.
Basicamente uma luz de led colorida pisca monitorando a pessoa protegida, enquanto envia ao protetor informações sobre a pessoa protegida, como "está no território”, "afastou-se do território”, "está apenas movimentando no território”, etc. De olho na sustentabilidade, o projeto desenvolvido pelo aluno ainda propõe o uso de energia ecológica na funcionalidade do aparelho. O aluno apresentou ainda na capital baiana uma invenção adjunta, que trata-se de um carregador de celular, lâmpada e lanterna, à manivela.
Daniel é filho de Rusdael Moreira Bonfim, mais conhecido em Itanhém como Bia Eletricista, e Lauzina Alves de Almeida. Desde pequeno o estudante já demonstrava interesse pela invenção de aparelhos eletrônicos, mas sob a coordenação do professor Sayton Felipe Resende, que é químico, e graças a criação do Clube da Ciências na Escola Hildérico Pinheiro, incentivado pela diretora Lauriana Alves de Almeida Santos, este cientista se destacou.
Para chegar a Salvador o aluno primeiramente teve a sua invenção classificada em Itanhém. Na capital foi feita uma seleção, sendo divulgados os projetos finalistas. Nesta fase, apenas os finalistas do estado participam e Daniel Moreira venceu a etapa estadual e, em março vai à São Paulo representar a Bahia, na categoria iniciação científica, com tudo pago pela secretaria estadual da Educação. Orgulhoso, o secretário Osvaldo Barreto Filho, fez um self com o grande inventor das terras de Água Preta.
"Todos nós educadores estamos muito felizes com a classificação de Daniel e orgulhosos com a invenção dele”, comemorou a diretora. "O melhor de tudo é que Daniel demonstra interesse em realizar outras invenções”, completou, ressaltando a importância do incentivo à iniciação científica nas escolas de ensino fundamental.
Por: Edelvânio Pinheiro
Fotos gentilmente cedida por Edelvacio Pinheiro